O Advogado do Diabo: quando o ego vira altar
Uma reflexão sobre como a vaidade pode conduzir nossas decisões e nos afastar da vontade de Deus.”
INDICAÇÃO 🍿ESTUDO BÍBLICO📖


O ADVOGADO DO DIABO
É um filme para você refletir sobre o peso de suas escolhas e sobre quais são as verdadeiras motivações que te levam a fazê-las.
Já parou para pensar até onde sua vaidade pode te levar?
E no quanto ela pode te afastar dos caminhos da verdadeira felicidade?
E o mais importante: o quanto ela pode te levar para longe de Deus e da Sua vontade?
Não sei por que eu não assisti a esse filme antes, mas fiquei impactada.
Do início ao fim, ele prende a atenção pelo suspense, e pelo misticismo que envolve toda a trama.
Se você ainda não viu, não só recomendo que você o faça, mas principalmente para que preste atenção nisso: a cada decisão que o protagonista toma, ele tem a oportunidade indubitável de escolher conscientemente.
Ou seja, ele sabe exatamente o que está escolhendo.
E em todas elas, ele sempre se deixa levar pela vaidade.
No português, “vaidade” significa qualidade ou característica do que é vão; apreciação exagerada dos próprios méritos; ostentação física ou intelectual; futilidade (Michaelis).
Na Bíblia, porém, o termo ganha profundidade ainda maior:
• no hebraico hevel, significa aquilo que é vazio, vapor, sem substância;
• no grego mataiótēs, descreve a futilidade de uma mente afastada de Deus.
É por isso que a vaidade é tão perigosa: ela seduz, infla o ego e faz a pessoa construir a vida sobre algo que, no fim, é vapor. Em outras palavras, castelo de areia.
Não por acaso, no filme, é exatamente esse o pecado que abre cada porta – aquele que o próprio diabo declara amar.
Perceba que eu disse que Kevin, o protagonista, quis tomar cada decisão, mesmo com o peso na consciência. E ele fez isso até o fim.
Isso revela algo importante: se a raiz da vaidade não for tratada, o ciclo se repete.
A tentação pode vir mascarada de oportunidade.
Vale ressaltar que o filme não condena a competência, nem o desejo de crescimento ou sucesso profissional.
Ele condena quando o sucesso vira altar – quando o ego se torna o deus da pessoa.
E diante disso, é inevitável refletir sobre o livre-arbítrio.
1) Deus não obriga ninguém a obedecê-lo.
2) Satanás não obriga ninguém a pecar.
Fazemos voluntariamente tanto um como o outro.
O que me leva a uma pergunta séria:
Qual a bênção e qual a maldição desse presente que rebemos – o livre-arbítrio?
Já parou para pensar nisso?
Quanta responsabilidade carregamos!
O que você tem sonhado para sua vida?
Quais seus projetos pessoais, profissionais?
As escolhas que você faz – e que te levam mais perto da realização dos seus sonhos – são guiadas por valores eternos?
Ou você está sempre decidindo pelo que é daqui e de agora, pelos prazeres que o mundo pode te oferecer de imediato?
Vale essa reflexão, porque dela depende mais do que o nosso futuro: depende a nossa eternidade.
Fez-me lembrar das palavras de Moisés ao povo hebreu, antes de entrarem na terra prometida, quando os lembrou das bênçãos e das maldições de obedecer ou não ao Senhor:
“… coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição.
Agora escolham a vida…” (Dt 30.19)
Que, diariamente, escolhamos o caminho que nos leva não apenas às bênçãos de Deus, mas sobretudo ao Deus da bênção.
Amém!
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O Advogado do Diabo (título original em inglês: The Devil's Advocate) de 1997, foi dirigido por Taylor Hackford e estrelado por Keanu Reeves, Al Pacino e Charlize Theron.
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