" Para essa aqui, eu fiz a diferença "

O menino e a estrela-do-mar

Você já ouviu falar da história do “menino e as estrelas-do-mar”?

É uma fábula moderna, simples e profunda, cuja essência é mais atual do que nunca.

Conta-se que um homem caminhava pela praia ao amanhecer, quando viu um menino¹ pegando estrelas-do-mar que haviam sido levadas pela maré e jogando-as de volta ao oceano. Milhares delas estavam espalhadas pela areia, agonizando sob o sol quente. Intrigado, o homem se aproximou e disse:

- Por que está fazendo isso? Há tantas estrelas-do-mar por aqui que você não conseguirá salvá-las todas. Isso não vai fazer diferença.

O menino, com serenidade, pegou mais uma estrela, lançou-a ao mar e respondeu:

- Para essa aqui, eu fiz a diferença.

Então, tocado pela simplicidade e pelo impacto do gesto, ele se abaixou, pegou uma estrela e a lançou ao mar também. Logo, outros que passavam começaram a se juntar. E assim, juntos, fizeram muito mais.

Lindo, não é? 🥹

Essa história foi inspirada no ensaio The Star Thrower (1969), do antropólogo e escritor Loren Eiseley. Embora não seja um fato real, sua mensagem é simbólica e poderosa. Conheci essa história no livro Um mês para viver, de Kerry e Chris Shook — e super recomendo!

Mas por que essa fábula mexeu tanto comigo?
Porque ela nos convida a escolher qual personagem seremos:

Alguém que cruza os braços porque acha que não pode mudar tudo?

Ou alguém que faz o que pode, com o que tem, onde está?

Nem sempre teremos grandes recursos ou oportunidades. Mas sempre podemos oferecer algo: um tempo de escuta, uma palavra de conforto, um sorriso, uma oração.

Não subestime o que Deus já te deu. Ele pode usar exatamente isso para alcançar e restaurar vidas, começando pelas que estão ao seu alcance. Ah, e não ouça palavras contrárias. Seja você a influenciar, como o menino fez.

Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. (Filipenses 2.4)

Que Deus seja conhecido através da sua vida. 🙏🏼💜

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Nota de rodapé:

¹ No texto original, o protagonista era um homem solitário que lançava as estrelas de volta ao mar enquanto o narrador observava. Tocando-se com o gesto, o próprio narrador acaba se juntando a ele. Com o tempo, a história foi sendo adaptada e ganhou versões com um menino e a famosa frase: “Para essa aqui, eu fiz a diferença.” Ao longo dos anos, tem sido contada e adaptada por autores, educadores e líderes como uma lembrança de que mesmo pequenas ações podem ter grande valor para quem as recebe.

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